segunda-feira, 27 de agosto de 2007


A União Europeia deve ter até 2013 um parque de produção de energia solar com 300 megawatts de potência total, capaz de abastecer mais de 300 mil residências.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira em Bruxelas, durante a inauguração da primeira central do futuro parque termoeléctrico, construída em Sevilha, no sul da Espanha.
Chamada PS10, a primeira central tem capacidade para produzir 23 gigawatts de electricidade por ano, quantidade suficiente para abastecer uma localidade de até 10 mil residências.
Com essa produção de energia solar, a UE poderá deixar de emitir anualmente quase 16 mil toneladas de CO2.
“Estas novas tecnologias dão à Europa una nova opção para lutar contra a mudança climática e aumentar a segurança energética”, disse o comissário europeu de Energia, Andris Pielbags, recordando o plano da União Européia de que 20% de toda a energia consumida pelo bloco venha de fontes renováveis até 2020.
O projeto, realizado pela empresa espanhola Abengoa, custou 35 milhões de euros e foi parcialmente financiado pela União Européia.
A PS10 é a primeira planta termoeléctrica da Europa que produz energia por meio de concentração solar.
Com essa tecnologia, 624 espelhos móveis (heliostatos), cada um com 120 metros quadrados de superfície, direccionam a radiação solar a uma torre de 115 metros de altura. Ali, a radiação é concentrada em um receptor e transformada em electricidade por uma usina de vapor.
Portugal inaugurou o que classificou de “a maior usina de energia solar do mundo”, uma central capaz de fornecer eletricidade a até 8 mil residências.
Construída por empresas portuguesas e americanas, perto da cidade de Serpa, na região do Alentejo, no sul do país, a usina funciona com tecnologia fotovoltaica, diferente da espanhola, mas que não perde nada em eficiência.
Fonte: BBC-Brasil

sábado, 25 de agosto de 2007

Perfil das mulheres e das crianças no Iraque

- Cerca de 25% das crianças com menos de cinco anos de idade, do sul e centro do Iraque, sofrem de desnutrição crónica.
- Uma em cada quatro crianças entre seis e doze anos não frequenta a escola.
- Há grande declínio no número de mulheres adultas alfabetizadas.
- Doenças de fácil prevenção, como a diarréia e infecções respiratórias, são apontadas como causadoras de 70% das mortes infantis.
- Houve um crescimento agudo na taxa de mortalidade materna por falta de cuidados obstétricos de emergência durante complicações na gravidez e no parto.
- O sistema de abastecimento de água no Iraque, que ficou comprometido durante os anos 90, ainda não foi completamente restaurado.
- A mortalidade infantil hoje, 107 mortos por 1000 nascidos, representa mais do que o dobro da taxa registrada no final dos anos 80.

Fonte: Unicef
http://minds-palavrasoltas.blogspot.com/

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

"As partes não determinam o todo, mas o todo determina as partes.
As peças só são legíveis quando postas no lugar;
isolada, a peça de um puzzle não significa nada."

Georges Perec

Luzes e Sombras


A Mentira é a Base da Civilização Moderna
"É na faculdade de mentir, que caracteriza a maior parte dos homens actuais, que se baseia a civilização moderna. Ela firma-se, como tão claramente demonstrou Nordau, na mentira religiosa, na mentira política, na mentira económica, na mentira matrimonial, etc...
A mentira formou este ser, único em todo o Universo: o homem antipático.
Actualmente, a mentira chama-se utilitarismo, ordem social, senso prático; disfarçou-se nestes nomes, julgando assim passar incógnita. A máscara deu-lhe prestígio, tornando-a misteriosa, e portanto, respeitada. De forma que a mentira, como ordem social, pode praticar impunemente, todos os assassinatos; como utilitarismo, todos os roubos; como senso prático, todas as tolices e loucuras.
A mentira reina sobre o mundo! Quase todos os homens são súbditos desta omnipotente Majestade.
Derrubá-la do trono; arrancar-lhe das mãos o ceptro ensaguentado, é a obra bendita que o Povo, virgem de corpo e alma, vai realizando dia a dia, sob a direcção dos grandes mestres de obras, que se chamam Jesus, Buda, Pascal, Spartacus, Voltaire, Rousseau, Hugo, Zola, Tolstoi, Reclus, Bakounine, etc. etc. ... E os operários que têm trabalhado na obra da Justiça e do Bem, foram os párias da Índia, os escravos de Roma, os miseráveis do bairro de Santo António, os Gavroches, e os moujiks da Rússia nos tempos de hoje.
Porque é que só a gente sincera, inculta e bárbara sabe realizar a obra que o génio anuncia? Que intimidade existirá entre Jesus e os rudes pescadores da Galileia? Entre S. Paulo e os escravos de Roma? Entre Danton e os famintos do bairro de Santo António? Entre os párias e Buda? Entre Tolstoi e os selvagens moujiks?
A enxada será irmã da pena? A fome de pão paracer-se-à com a fome de luz?... "

Teixeira de Pascoaes
in "A Saudade e o Saudosismo"
- Luzes e Sombras...,
obram ainda na horizontalidade da Ignorância, como opostos, mentem transversos pela sua raíz.
Significativo o post... interessante a espinha dorsal do "Jaguar".
Hari

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

“Navegar é preciso”

(O Fausto que me perdoe...)
O Governo socialista navega entre opções de direita, esclerosada, merecendo os elogios de uma classe empresarial retrógrada que anseia ser sustentada pelo Estado, e uma demagogia populista, estilo Chávez, na busca do equilíbrio instável dos contrários (versão maoista-chique), como se fosse a panaceia para um Portugal adormecido e empobrecido.
Navegando entre aquelas margens estreitas, semelhantes na sua pobreza de ideias quanto ao futuro do País, o Governo tentar manter à tona um barco, cada dia mais rombo, sem porto de chegada e sem esperança de encontrar o caminho, nem que seja para o outro lado do Tejo. Por pura inépcia dos governantes seria mais do que certo que o barco se afundaria mal soltasse as amarras do "cais das colunas", que um anterior governo socialista desmantelou para construir, a peso de ouro e de especiarias, uma linha de metro que poderia ter sido de superfície, mas que sairia mais económica e muito menos rentável para as empresas envolvidas no processo.
Assistimos, nos últimos meses, a um acentuado desnorte do executivo, que ultrapassa, em muito, as simples trapalhadas por ausência do primeiro-ministro, transformando-se num caso patológico de autismo, que ataca os ministros e o grupo parlamentar socialista.
"Estava na cara", - desculpem o recurso a esta expressão brasileira -, que a legislação fiscal, aprovada na Assembleia da República, de abertura "punitiva" do levantamento do sigilo bancário, nos casos de reclamação graciosa ou de impugnação judicial, constituía-se como "uma limitação do exercício de reclamação e impugnação", tratando-se, igualmente, de "uma medida desproporcionada para os fins a que se destina", como decidiu, e bem, o Tribunal Constitucional (a votação, de tão expressiva, exclui comentários canhestros como os que foram proferidos por um conhecido fiscalista).
Esta medida legislativa, proposta pelo Governo, e acolhida, sem pudor, pelo grupo parlamentar, visava dar um toque demagógico e populista à governação, um pequeno doce à esquerda, como compensação pelas "tropelias" em matéria dos direitos dos trabalhadores, da segurança social e do desmantelamento do sistema nacional de saúde.
É claro que, esta esquerda portuguesa, triste e fandanga, delirou com a possibilidade de devassar as contas bancárias dos contribuintes que reclamassem de decisões da administração fiscal.
Os demagogos "chavistas", que defendem o sacrossanto poder dos funcionários das finanças, não entendem que os verdadeiros faltosos não querem reclamar, pela simples razão que não pagam impostos.
Este mecanismo, visava intimidar os contribuintes cumpridores para que não reclamassem, quando entendessem que estavam a ser espoliados pela administração fiscal, mas que não querem ver a sua conta escancarada por um qualquer chefe de finanças.
O Fisco tem mecanismos que permitem o acesso às contas bancárias, por decisão judicial e que salvaguarda os princípios do Estado de Direito.
O Governo tinha perfeita consciência que estava a violar a Constituição da República, mas avançou, racionalmente, nesta opção para contentar a esquerda e empurrar a responsabilidade pela não aprovação da lei para o Tribunal Constitucional e para o Presidente da República.
Deste modo, assegurou que as coisas ficariam como estavam, empurrando o ónus da recusa para outros, num claríssimo sinal de que a famosa veia reformadora não passa de uma cena teatral, desempenhada por actores contratados num qualquer casting de uma empresa de "vão de escada".
Sejamos claros, este governo, que nos irá conduzir às tormentas do "Cabo" que desta vez não é "da Boa Esperança", tem de ser travado antes que seja tarde. Porque outra legislatura liderada por José Sócrates vai obrigar-nos a emigrar, tal como nos anos sessenta. Só que a Europa está diferente e o futuro pode ser bem amargo.
Vitor Fonseca
vitor.m.fonseca@gmail.com

terça-feira, 21 de agosto de 2007


“A verdade, quando impedida de marchar, refugia-se no coração dos homens e vai ganhando em profundidade o que parece perder em superfície...
Um dia, essa verdade obscura, sobe das profundidades onde se exilara e surge tão forte claridade, que rasga as trevas do Mundo.”

* Francisco Rolão Preto (Gavião 1893 – Lisboa 1977) Foi um dos fundador do Integralismo Lusitano, e Chefe do Nacional-Sindicalismo.

Al Gore diz que empresas dos EUA acordaram para o efeito de estufa


Empresas dos Estados Unidos acordaram para a crise climática, mas a administração do presidente George W. Bush está a falhar em agir rápido o suficiente, de acordo com o ex-vice-presidente americano Al Gore.
Numa nova edição de seu livro "Earth in the balance", Gore afirma que Wall Street e prefeitos de cidades por todo o país começaram a agir e, apesar de o tempo estar a esgotar-se, a batalha não está perdida.
"Wall Street sabe que temos um problema, e acredito que com os sinais e investimentos certos podemos criar os tipos de parcerias público-privadas que vão desencadear o poder dos mercados para resolver a crise climática", escreveu Gore.
Cientistas prevêem que as temperaturas médias globais vão aumentar entre 1,8º C e 4º C neste século devido à queima de combustíveis fósseis para energia e transporte, causando fome e tempestades e colocando em risco milhões de vidas.
No novo prefácio, Gore, que diz que a humanidade está em rota de colisão com a natureza, acusa a administração Bush de ser a ferramenta das potências petrolíferas para enfraquecer os alertas de cientistas.
O ex-candidato à Presidência afirmou que a ciência da mudança climática não está mais em disputa, e que o que falta é a vontade política de traduzir isso em acção efectiva.
"A menos que tomemos atitudes com coragem e rapidamente... estamos em grave perigo de cruzar o ponto em que não há mais retorno dentro dos próximos 10 anos", escreveu ele.
O prefácio foi escrito antes de Bush dizer, no mês passado, que convocaria uma reunião neste ano entre os maiores poluidores mundiais para discutir cortes a longo prazo das emissões de carbono - um evento que ambientalistas criticam como sendo uma forma de minar o Protocolo de Kyoto.
notícia publicada em 19/06/2007,
in Portal Ambiental

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Medicamentos de venda livre


"A e-Konoklasta chamou à atenção no seu blog para um artigo do DN em que afirma, citando o último estudo da ProTest a partir de uma amostra de 330 farmácias e 205 lojas, que há medicamentos de venda livre que estão a sair da fábrica com o dobro do preço de antes da liberalização.
O artigo diz o seguinte:
Com a liberalização do preço, deixou de haver também margens de lucro fixas para os intervenientes do sector. Dos laboratórios às farmácias, passando pelos grossistas, todos passaram a regular-se apenas pelas regras do mercado livre.
Partindo da análise dos 20 medicamentos mais vendidos, a Protest conclui que a escalada de preços se deve às farmácias. Se, em média, as lojas vendem 1% mais caro, as farmácias comercializam os medicamentos 6,3% acima de quando o Estado fixava os preços a praticar.
Contactada pelo DN, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) escusou-se a dar informações sobre os preços praticados pelos seus associados. E também não adianta quais as margens de lucro que cada estabelecimento segue.
"O Governo entendeu, a dada altura, pôr o mercado a funcionar. E isto é o mercado a funcionar", diz fonte da associação liderada por João Cordeiro.
É, é o mercado a funcionar. Mais propriamente, 95% do mercado.
Quando uma associação detém 95% do mercado sem margens de lucro fixas e se lhe permite não dar justificações sobre os preços praticados, o mercado funciona e bem! Só que no caso da saúde, a liberdade do mercado devia obrigar a outras contas...a limites.
Entretanto, a futura associação de empresas de venda de fármacos não sujeitos a receita médica (MNSRM), anunciada pelo maior grupo de um sector nascido em Setembro do ano passado -a Cotapharma - reafirmou que em causa estão dificuldades de acesso aos distribuidores de fármacos - já amplamente denunciadas e alvo de inspecções do Infarmed ainda sem resultados conhecidos.
"a compra de medicamentos aos distribuidores é em média, 8% mais cara para nós do que para as farmácias", disse Rui Santos, do grupo Cota.
Por outro lado, espantaram-me as declarações num dos jornais da noite, da responsável de uma parafarmácia (de quem não retive o nome) quando deu um exemplo das facilidades concedidas pelos laboratórios: qualquer coisa como "em 100 caixas, o laboratório oferece-nos 10 enquanto à farmácia oferece 50".
Não é dificil, portanto, tirar algumas conclusões.
Apesar de tudo, há uma noticia boa: diz ainda o artigo que a tutela está, finalmente, a estudar medidas que tornarão obrigatório que as farmácias reportem dados das vendas de remédios em ambulatório à autoridade do medicamento.
Continuo a acreditar que a liberalização tem a obrigação de reduzir os preços mas, se de facto o mercado puder funcionar, porque assim, é difícil. E quando se trata de saúde como um bem a ser salvaguardado, da mesma forma que a intenção da liberalização era a vantagem que o doente supostamente daí devia retirar, se o contrário se verificar, a tutela deve igualmente intervir, sob pena de ser posta em causa a legitimidade da actual legislação."

Liberdade


No activo, entre os êxitos, este governo tem, para seu bem e nosso mal, um poderoso dispositivo de controlo e acompanhamento da informação fornecida à imprensa e aos cidadãos. Uma eficiente rede de jornalistas, profissionais de relações públicas, agencias de comunicação, empresas especializadas, assessores de vária espécie, tem garantido uma centralidade quase absoluta da informação oficial, que, em Portugal, infelizmente, é a grande parte da informação pública.

Com esta teia, o governo tem assegurado um primado de iniciativa como nenhum antes.

Por deficiência essencial, por ligações económicas ou por dependência política, uma parte muito importante da imprensa escrita, radiofónica ou televisiva resigna-se a um papel de vínculo, quando não transmissora de recados.

Como raramente antes, a imprensa portuguesa está, em grande parte, rebocada da “agenda” do governo. Os noticiários de todas as estações de televisão, por exemplo, são dominadas pelas iniciativas governamentais, pelas declarações ministeriais, pelas inaugurações oficiais e pelas oportunidades forjadas para proclamação e recados. Quase sempre sem edição, sem discussão e sem comentário.

Não contente com este feito, o governo pretende dar um passo em frente. Quer agora, por enquanto furtivamente, depois mais aberta e legalmente, criar um clima de contenção e receio. O episódio da ERC, no qual aquela entidade estatal se atreveu a dar lições e a fazer ameaças ao director de um jornal, é um momento revelador da passagem da estratégia de ocupação do espaço à de imposição de um ambiente legal.

Este governo está á beira de pensar o impensável: dá sinais de acreditar em que a liberdade dos cidadãos é incompatível com o poder. O seu."

António Barreto – Jornal Público

"O que antes era um sinal, hoje é uma realidade. Propaganda e censura no seu melhor. Sinais que não deixam de ser preocupantes e que denotam uma falta de maturidade no convívio com a crítica. De facto a liberdade dos cidadãos é incompatível com a liberdade do poder."


"Tudo no mundo está dando respostas, o que demora é o tempo das perguntas"


"A democracia é um mecanismo que garante que nunca seremos governados melhor do que aquilo que merecemos"
G. Bernard Shaw

in
http://fimisterra.blogspot.com/

"Pensamento do Dia"
"A crise da Direita não vem de dentro dela própria. Não procurem explicá-la por via das "guerrilhas internas".
A crise da Direita deve-se a um único factor:
Ela e a "Esquerda moderna" (leia-se PS) são indiferenciáveis."

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Aprender a separar o trigo do joio


“Não há perigo, não há perigo, o povo é sereno”, gritava Pinheiro de Azevedo, primeiro-ministro do VI Governo Provisório no final do verão quente de 1975 e que ficaria mais tarde conhecido como o “Pinheiro Maluco”.

"De todos os episódios do PREC – por varias razões – este é aquele que tenho mais presente. Naqueles dias Portugal era um país em caos e a saque. Os comunistas tentavam impor pela força um regime marxista-leninista e as forças democráticas resistiam como podiam, ao mesmo tempo que deixavam como lastro uma descolonização vergonhosa. Já lá vão mais de trinta anos.
Uns morreram, outros nasceram e alguns cresceram.
Por vezes, quer-me parecer que não aprendemos nada com o passado."

http://blogarcadia.blogspot.com/

"Cuando se comprueba la generosidad, dedicación, voluntad y buena fe de tantas y tantas personas, nos llenamos de sentimientos de esperanza y del convencimiento de que otro mundo mejor es posible."

Federico Mayor Zaragoza

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Muhammad Yunus


"Preciso de um partido para mudar o mundo"

Muhammad Yunus, Prémio Nobel da Paz
Nasceu há 66 anos no Bangladesh
Doutorou-se em Economia nos EUA e voltou em 1972 para o seu país, onde criou o Grameen Bank, especializado no microcrédito, para os mais pobres.
Yunus e o seu Grameen Bank receberam o Nobel da Paz em 2006
Não defende revoluções nem sonha com o socialismo.
É dentro da realidade do capitalismo, que domina o mundo, que Muhammad Yunus se move e encontra inspiração e energia para combater os seus males: a indiferença e a pobreza.
O Prémio Nobel da Paz em 2006, "uma coisa fantástica na vida de uma pessoa", deu-lhe um empurrão e encorajou-o a criar um partido político no Bangladesh, 30 anos depois de ter criado o sistema do microcrédito.
Com um sorriso e serenidade desarmantes, Yunus diz-nos que vivemos numa era "excitante e estimulante, de ilimitadas possibilidades". E acredita que o combate à pobreza e à injustiça é crucial na luta contra o terrorismo.

in Diário de Noticias

CULTURA - Um caminho para um novo paradigma planetário


Caminos hacia la civilización planetaria
29-5-2007
Por Ervin Laszlo (Extracto del artículo publicado en la revista norteamericana

El camino más seguro y efectivo hacia la civilización planetaria es un camino cultural: el camino de la adopción de valores y comportamientos adaptados.
Esto debe surgir en una masa crítica dentro de la sociedad civil; porque en ausencia de dicho cambio cultural, los líderes políticos y de negocios permanecen impotentes para efectuar los cambios necesarios. Los primeros por falta de apoyo popular y los segundos por falta de la adecuada demanda en el mercado.
El requisito de un movimiento cultural que pueda ser capaz de producir la motivación para avanzar hacia la civilización planetaria no es utópico. En muchas partes del mundo está aflorando una variedad de la cultura que puede ser la precursora de la transformación de la civilización. En esta cultura la gente está reconsiderando sus preferencias, prioridades, valores y comportamientos, cambiando del consumo basado en la cantidad hacia la selectividad, teniendo en cuenta la cualidad definida por su afabilidad con el ambiente, la sostenibilidad y la ética de producción y uso.
Los estilos de vida con el sello distintivo de un desperdicio ostentoso de materia y energía están cambiando hacia modos de vida marcados por la simplicidad voluntaria y la búsqueda de una nueva moralidad y armonía con la naturaleza.
Las personas que ingresan a los nuevos movimientos culturales están unidas por la aspiración de llevar una vida más responsable, simple, saludable y natural. Están consternadas por lo que consideran el establecimiento de una sociedad con base en una desalmada impersonalidad y una insensata destructividad. El aumento de la pobreza y la violencia dentro de las ciudades, la propensión a la anarquía y la intolerancia étnica, la impotencia de la policía y de las medidas militares para manejar estos asuntos, la disolución del contrato social entre la sociedad y el trabajador, y el aumento del desempleo y el desamparo los impulsan a alterar su modo de pensar y de actuar. Estos cambios de valores y conductas, aunque generalmente se ignoran o se desestiman, son rápidos y revolucionarios. Por el momento están ocurriendo al margen de la sociedad civil, donde un buen número de movimientos populares están optando por salir de la corriente principal opinión y se están reformando a sí mismos. Sus miembros tratan de reconsiderar las creencias, valores y formas de vida que predominan en su sociedad y adoptan patrones alternativos de comportamiento personal y social. Una cultura esperanzadora está aumentando también en los Estados Unidos, en el corazón del mundo industrializado. Este es el hallazgo de una serie de sondeos de opinión realizados recientemente por organizaciones e individuos interesados en rastrear la evolución del pensamiento y la acción de los norteamericanos.
… Al segmento de la población que tiene una mente significativamente abierta y que mira hacia el futuro, Ray lo denominó el segmento de los “creativos culturales”.
Encontró que los miembros de esta cultura en surgimiento pertenecen a las clases que están en mejor situación y que tiene aproximadamente el doble de mujeres que de hombres. De acuerdo con Ray, en el momento del cambio de siglo la participación de esta cultura era del 23.4 por ciento de la población adulta de EE.UU., no muy lejos del 28% que hallaría posteriormente el estudio IOOW. El factor que identifica a los creativos culturales no es tanto lo que predican sino que lo que practican, porque raras veces intentan convencer a otros y prefieren ocuparse de su propio crecimiento personal. Su comportamiento, especialmente su elección de estilo de vida, los diferencia de la corriente principal. El común denominador en los valores y estilos de vida de los creativos culturales es el holismo. Esto se hace evidente por su preferencia por los alimentos integrales naturales, el cuidado holístico de su salud, la experiencia interna holística, la información de sistemas integrales y un equilibrio holístico entre el trabajo, el juego, el consumo y el crecimiento interno. Se ven a sí mismos como sintetizadores y sanadores, no solo a nivel personal sino también a nivel de la comunidad y de la nación, e incluso a nivel planetario.
Aunque la nueva cultura al margen de la sociedad está creciendo, sus miembros no están bien organizados y a esta cultura, como totalidad, le falta cohesión. Los creativos culturales todavía no tienen el suficiente peso político, social y económico como para constituir un agente significativo de transformación de la sociedad.
Si se fuera a realizar el tipo de transformación que se requiere, la corriente principal de la opinión pública tendría que entrar en escena, con valores y prioridades más adaptados.
Pero en el momento presente, la mayoría de las personas que constituyen la corriente principal están desorientadas y descorazonadas. Se encuentran en una competencia inexorable por la supervivencia en un mundo donde los trabajos son cada vez más escasos y encontrar empleo a partir de la edad madura es casi imposible. Quienes plantean las preguntas más profundas se encuentran rodeados por un vacío espiritual, moral e intelectual. No existen respuestas significativas a preguntas como:
“Quién soy?” y “Para qué estoy viviendo?”.
Las consecuencias incluyen un constante aumento en popularidad de las enseñanzas místicas y la explosión del fundamentalismo religioso. La orientación de las nuevas ciencias existen elementos de esperanza que iluminan la aparente oscuridad de la desesperanza. La búsqueda de significado y sabiduría más allá de los confines de la vida cotidiana es una búsqueda básicamente correcta. Como dijo el anterior presidente de la República Checa, Vaclav Havel:
“La autoridad de un orden democrático mundial simplemente no se puede erigir sobre algo diferente a la autoridad revitalizada del universo”.
Una nueva civilización, capaz de orientar a los pueblos y suministrar las bases para la paz y la cooperación, solo se puede construir cuando la “autoridad del universo” haga partícipe a la autoridad de las instituciones mediante las cuales los pueblos se gobiernen a sí mismos en sociedades democráticas.
El hecho de que cada vez más personas estén buscando activamente una autoridad superior que guíe sus asuntos, mirando más allá de la racionalidad dominante de su sociedad, significa que se puede estar abriendo una puerta de motivación para entrar en el sendero de la civilización planetaria. La ciencia es el mejor recurso que tenemos para descubrir la autoridad del universo. No solamente es la fuente de las nuevas tecnologías que están moldeando nuestras vidas y todo lo que nos rodea, sino que es la base para una visión confiable del mundo. La ciencia puede ayudar a que la gente adopte valores y actitudes oportunas, e incluso una moralidad apropiada. La ciencia todavía no realiza plenamente su potencial como facilitadora de la transformación de la sociedad moderna.
Además de la separación entre ciencia y sociedad –algo que un número cada vez mayor de científicos de vanguardia están tratando de superar activamente– una de las razones principales por las cuales la gente no busca una guía en la ciencia es porque no tiene una visión actualizada sobre lo que es la ciencia.
En la corriente principal de la opinión se tiende a creer erróneamente que la ciencia se limita a la observación y a la medición y el cálculo de lo observado. Esto es un error. La ciencia es mucho más que el mero ejercicio de registrar y calcular. Es parte de la perenne búsqueda humana para encontrarle sentido al mundo. En su mejor aspecto es una búsqueda de significado tal como lo son la religión, el arte y la literatura. La diferencia entre ellas no está en el fin último, sino en el método para alcanzar ese fin.
La ciencia utiliza el pensamiento racional para analizar e interpretar lo que revelan la experiencia y el experimento, mientras que la religión combina dicho pensamiento con un elemento de fe incuestionable, y el arte y la literatura lo combinan con elementos estéticos.
La creencia actual acerca de la ciencia es que es un remanente del tipo de ciencia que dominó la mayor parte de la Era Moderna. La ciencia “clásica” derivó su visión del mundo de las teorías de Galileo, Kepler, Newton y Descartes, viéndolo como una esfera autómata de materia inerte, carente de alma, obedeciendo ciegamente a las leyes universales del movimiento y la interacción. Pero la visión dominante de la ciencia es malinterpretada con respecto a lo que a menudo se conoce como “las nuevas ciencias”.
Desde el punto de vista de las nuevas ciencias actuales, el mundo no es como una máquina que se puede manipular a voluntad. Resulta ser muy diferente del mundo simple donde las cosas se comportan como objetos materiales sólidos que están aquí o allá y no en muchos lugares a la vez. Tampoco es el efecto de una cosa que se limita necesariamente a una o a otras pocas cosas. Lo cierto es que dichas condiciones se cumplen en nuestro entorno inmediato, pero se limitan a ciertos órdenes de tamaño y magnitud, y a ciertas dimensiones de velocidad y distancia. Más allá de estas dimensiones las cosas se vuelven cada vez más extrañas. Y por una buena razón se está discutiendo ampliamente el video que pregunta: “What the bleep do we know?” (Qué Rayos Sabemos?), en donde se sugiere que nuestra consciencia es la que crea la realidad…
Pero incluso si el mundo es sorprendente a la luz de los nuevos conceptos de la ciencia, no obstante es comprensible. Resulta que el universo tiene sentido; de hecho es más significativo que el mundo mecanicista donde la materia inerte se mueve impersonalmente contra un fondo de espacio pasivo. El mundo en su totalidad demuestra ser una estructura armoniosa en donde todas las cosas interactúan unidas para crear una totalidad coherente. No es un agregado mecánico, porque no puede ser fácilmente descompuesto en sus partes. Es una totalidad integral, en donde hasta cierto punto y de alguna manera todas las cosas interactúan unas con otras. Y el alcance de esta interacción parece trascender lo que hasta ahora se conocía como los límites del tiempo y el espacio.
Los hallazgos que fundamentan la visión del nuevo mundo de la ciencia provienen de casi todas las disciplinas empíricas, desde la física, la cosmología, las ciencias de la vida e incluso las investigaciones sobre la consciencia. Aunque los aspectos específicos de los fenómenos en los que se enfocan difieren en los detalles, tienen un impulso común. Hablan de la interacción que crea interconexión y produce una coherencia instantánea y multifacética.
El sello distintivo de un sistema de tal coherencia es que sus partes se correlacionan de tal manera que lo que le sucede a una parte también le sucede a las otras partes, y por ende le sucede al sistema como totalidad. El sistema responde al resto del mundo como una totalidad, se mantiene a sí mismo como una totalidad y cambia y evoluciona como una totalidad. Es una totalidad: una totalidad integral.
Este concepto del mundo puede inspirar a la gente hacia una solidaridad más profunda entre unos y otros y un mayor respeto por la integridad de la naturaleza.
La visión interna al respecto es que las personas, en cualquier parte del planeta que vivan, están tan conectadas con nosotros como los pájaros en el cielo, los árboles en el bosque y los peces en el océano.
Cuando las personas morales comprenden esto, no consideran a ninguna persona o cultura como extraña y cuyo destino les es indiferente. Comprenden que son parte de una totalidad mayor y que unidos a los demás evolucionan con todos ellos dentro de esa totalidad o corren el riesgo de la degradación y la muerte. La totalidad y la coherencia pueden funcionar como criterio fundamental de una moralidad más adaptada.
Dada la tendencia general hacia la integridad y coherencia de la naturaleza, tenemos sólidas razones para considerar como buenas las acciones que promuevan la coherencia y la totalidad, y considerar como malas las acciones que las obstaculizan. Tenemos sólidas razones para buscar la totalidad tanto en nosotros como a nuestro alrededor. La totalidad en nosotros significa el funcionamiento integral de nuestro organismo: significa salud. Y la integridad a nuestro alrededor significa una comunidad social saludable y un ambiente ecológico integral. La totalidad en el cuerpo y en la naturaleza no son ideales abstractos.
La ciencia nos está diciendo ahora que la naturaleza es una totalidad, como lo es también la biosfera. Solamente los seres humanos son un gran factor de fragmentación e incoherencia.
Esto no siempre fue así; las sociedades tradicionales respetaban la integridad de la naturaleza y, en tiempos pasados, hasta creían que las leyes cósmicas gobiernan el universo. La fragmentación y la incoherencia que hemos fraguado en el mundo moderno es un mal no intencionado. Cuando lo entendamos por lo que es, lo superaremos. El descubrimiento de la ciencia según el cual todos estamos conectados con todos y con la naturaleza es algo que nos suministra una enorme motivación para dicha superación. Las nuevas ciencias podrían ser fuentes efectivas de sabiduría en la sociedad moderna. Podrían inspirar una mayor solidaridad en el mundo humano y una mayor preocupación y cuidado con el ambiente natural. Ellas confirman que nuestras fugaces impresiones e intuiciones de unidad no son invenciones de la imaginación sino que tienen raíces en la realidad del cosmos.
Realmente somos uno con los demás, con el mundo viviente y con el universo en su totalidad, porque estamos conectados en forma sutil pero efectiva.
Nuestras acciones individuales e incluso nuestros pensamientos e intenciones afectan a las demás personas a nuestro alrededor y, a la vez, somos afectados por otras personas. Esto nos hace parte de una red de conexión y totalidad. Con este entendimiento podríamos ser parte de la solución en lugar de permanecer como parte del problema. Podríamos convertirnos en agentes morales que buscamos la integridad y totalidad dentro de nosotros mismos y en nuestro entorno; arquitectos conscientes de una civilización planetaria sostenible. Escenario posibles de avance evolutivo 2005 – 2010:
El primer paso hacia un avance

• La experiencia del terrorismo y la guerra, junto con el aumento de la pobreza y varias amenazas ambientales, entre ellas la escasez de agua limpia, desencadenan cambios positivos en la forma de pensar de las personas.

La idea de que las personas mismas pueden ser agentes efectivos en la transformación hacia un mundo más pacífico y sostenible capta la imaginación de individuos de más y más sociedades. Personas de diferentes culturas y diferentes formas de vida jalonan conjuntamente para confrontar las amenazas que encaran en común.
El surgimiento mundial de movimientos populares hacia la paz y la cooperación internacional conduce a la elección de figuras políticas con motivaciones similares, infundiendo nuevo ímpetu a proyectos de cooperación económica y comprensión intercultural y hacia medidas globales para asegurar la calidad y cantidad de agua requerida para satisfacer las necesidades humanas básicas y la sustentabilidad de los ciclos más esenciales de la biosfera.
• Líderes de negocios locales, nacionales y globales adoptan una estrategia en donde los esfuerzos en procura de ganancias y crecimiento se basan en la debida información mediante la búsqueda de responsabilidades corporativas a nivel social y ecológico.
Surge un Parlamento Electrónico en Internet, vinculando a los parlamentarios de todo el mundo y proporcionando un foro para debates sobre las mejores formas de servir al bien común.Organizaciones no gubernamentales se vinculan a través de Internet y desarrollan estrategias compartidas para restaurar la paz, revitalizar las regiones y los ambientes destrozados por la guerra y asegurar un adecuado suministro de agua limpia.
Promueven políticas responsables social y ecológicamente en los gobiernos y negocios locales y nacionales.
2010 – 2015:
Contornos de la cristalización de la paz y la cooperación

El dinero de los presupuestos militares y de defensa es reasignado hacia tentativas prácticas de financiación de iniciativas para la resolución de conflictos y la implementación de proyectos de sustentabilidad ecológica convenidos internacionalmente y coordinados globalmente.
Se crea un programa mundial de energía renovable, pavimentando las vías hacia una tercera revolución industrial que haga uso de la energía solar y de otros recursos energéticos para transformar la economía global, proporcionar agua limpia y elevar a las poblaciones marginadas, sacándolas del círculo vicioso de la pobreza.
• La agricultura recupera su lugar como fuente primaria en la economía, produciendo artículos de primera necesidad y cosechas que permitan la creciente obtención de energía y de materias primas para las comunidades y la industria. •
Los líderes de negocios del mundo aúnan esfuerzos para crear voluntariamente una economía de mercado ecosocial y autorreguladora que garantice un acceso justo a los recursos naturales, a los bienes industriales y a la actividad económica de todos los países y poblaciones.
2015-2020:
Surgimiento de las bases de una civilización planetaria

• Los recursos naturales que se requieren para la salud y la vitalidad están a disposición de todas las personas y países de la comunidad humana.
Se reforman o se crean nuevamente estructuras de gobierno nacional, continental y global, y los estados se mueven hacia la democracia participativa, liberando una oleada de energía creativa entre las poblaciones capacitadas y cada vez más activas.
• Comienza a funcionar el sistema de mercado ecosocial, creado en consenso y coordinado globalmente.
• Como una consecuencia de la desconfianza internacional e intercultural, el conflicto étnico, la opresión racial, la injusticia económica y la desigualdad de géneros, se da paso a un elevado nivel de confianza y de voluntad compartida entre la gente del mundo para lograr relaciones pacíficas entre los estados y sostenibilidad en la economía y el medio ambiente.
Se establecen las bases para una civilización planetaria pacífica y sostenible. La creación de una civilización planetaria exige una gran transformación, pero tal transformación no es única en los anales de la historia.
Es parte de un proceso de evolución sociocultural que empezó con las civilizaciones míticas de la Edad de Piedra, continuó con las sociedades teocráticas de los imperios arcaicos y cambió hacia las civilizaciones basadas en el razonamiento humano, fruto de la innovación de los antiguos griegos.
Esta “civilización del Logos” sobrevive hasta hoy, aunque con una mezcla de elementos espirituales y teocráticos. Actualmente su reinado se acerca a su final:
la racionalidad a corto plazo que subyace en la forma dominante de esta civilización produce más efectos secundarios negativos en lo social, lo económico y lo ecológico que logros positivos. Ha llegado el momento para un cambio en la civilización: de la civilización del Logos hacia la civilización de Holos.
El cambio a la civilización de Holos es necesario porque el sistema hombre-naturaleza en este planeta se ha convertido en un organismo fuertemente interactivo, altamente interdependiente y casi viviente.
La preocupación por algunos de sus elementos, excluyendo o descuidando otros, conduce a una creciente inestabilidad y en última instancia podría llevar al colapso.
Pero el holismo requerido para una nueva civilización no es una cualidad metafísica misteriosa. Es la adopción de un enfoque sistémico sin el cual ningún sistema complejo puede ser manejado en forma segura y duradera. El sistema que debemos guiar ahora hacia el desarrollo sostenible debe abarcar al planeta entero; por eso la preocupación holística es al mismo tiempo una preocupación planetaria.
Mitos y Teos fueron locales o regionales; el Logos ha crecido hasta la dimensión planetaria. En la dimensión planetaria el Logos ha llevado hasta el límite su esfera de acción efectiva; hay que reemplazarlo.
En lugar del Logos mecanicista y manipulador, debemos colocar un sistema completo orientado hacia Holos: la nueva civilización planetaria*.
La transformación fundamental implicada en el salto hacia la civilización planetaria no tiene precedentes únicamente en lo relacionado con la velocidad con que se desarrolla.
En el pasado, varias generaciones podían adaptar su pensamiento y comportamiento antes de que se completara un cambio fundamental en dicha civilización. Actualmente el cambio se debe realizar en el mismo período y momento en el que las generaciones están viviendo. Esto implica un reto sin precedentes. La manera de lograrlo merece una mayor reflexión.

El profesor Ervin Laszlo, fundador y presidente del Club de Budapest, fue uno de los primeros representantes en el área de la filosofía de los sistemas y de la teoría general de la evolución. Ha publicado cerca de 70 libros traducidos a 18 idiomas.
A lo largo de su larga carrera académica como profesor de filosofía, filosofía de los sistemas y ciencias del futuro, trabajó en la enseñanza e investigación en diversas universidades de renombre en EE.UU., Europa y el Lejano Oriente.
Laszlo publica una revista científica trimestral ("WORLD FUTURES: The Journal of General Evolution) y una serie de libros sobre el particular.
También ha editado una enciclopedia de cuatro volúmenes.
Ha publicado más de 300 artículos en periódicos y revistas del mundo, incluyendo en países como EE.UU., Europa, Japón y China.
Entre sus títulos y distinciones está un Ph. D. en “Letras y Ciencias Humanas” de la Sorbona en París, un “Diploma de Artista” de la Academia Franz Liszt en Budapest, una medalla de honor de la Universidad Kyung Hee de Seúl, el título honorífico de doctor en ciencias económicas de Turku School of Economics and Business en Finlandia, al igual que el título de doctor honorario en el área de ciencias humanas en el Instituto Saybrook en San Francisco.
Sus nombramientos en el año pasado incluyeron subvenciones para investigaciones en las Universidades de Yale y Princeton, cátedra de filosofía, ciencias de sistemas y ciencias del futuro en las Universidades de Houston, Portland e Indiana, en Northwestern University y en la Universidad del Estado de Nueva York. Su carrera ha incluido además el ser profesor de cátedra en varias universidades en Europa y en el Lejano Oriente.
Trabajó además como director de programa para el Instituto de Capacitación e Investigación de las Naciones Unidas (UNITAR).
En agosto de 1999 recibió el doctorado Honoris Causa del International Institute of Advanced Studies in Systems Research and Cybernetics de Canadá.
Ervin Laszlo se desempeña no solamente como Presidente del Club de Budapest sino como director de The General Evolution Research Group, también fundado por él.
Presidente de International Society for Systems Sciences, Consejero del Director General de la UNESCO, Embajador de International Delphic Council, miembro de la Academia Internacional de Ciencias, de la Academia Mundial de Artes y Ciencias y de la Academia Internacional de Filosofía.
También tiene o ha tenido cargos como miembro de junta o miembro extraordinario de numerosas asociaciones internacionales, entre ellas, en una ocasión, el Club de Roma.
Uno de sus más recientes libros traducidos al español se titula “Tú puedes cambiar el mundo”. Esta edición, publicada en España por Nowtilus, cuenta con una presentación del presidente de la Fundación Cultura de Paz, Federico Mayor Zaragoza; una introducción del consejero delegado del Forum Barcelona 2004, Jaume Pagès; una introducción del ex presidente soviético Mikhail Gorbachov y un epílogo de Paulo Coelho.


El Dios de Bush y de Bin Laden, por Leonardo Boff

A pesar de la crítica devastadora que los maestros de la sospecha Marx, Freud, Nietzsche y Popper hicieron de la religión, ella resistió y está volviendo poderosamente en todas partes del mundo. Pero vuelve, en gran parte, haciendo de Dios el legitimador de la guerra, del terrorismo o del conservadurismo político y religioso.
Bin Laden comenta los actos de terror, con rostro crístico, agregando:
"Alá sea alabado".
Bush antes de dar el ultimátum a Saddan Hussein, se recoge, consulta a Dios en oración y comunica a sus asesores:
"Tengo una misión que cumplir y pido al buen Dios de rodillas que me ayude a cumplirla con sabiduría".
Bajo el pontificado de Juan Pablo II ha adquirido fuerza una religiosidad carismática y fundamentalista que danza y canta el "Padre Nuestro" sin articularlo con el "Pan Nuestro".
El Dios de Bin Laden y de Bush es un ídolo porque no es posible que el Dios vivo y verdadero quiera lo que ellos quieren:
la guerra preventiva y el terror que victiman inocentes o que quiera un tipo de fe que no articula la pasión por Dios con la pasión por los que sufren.
El ateísmo ético tiene razón al negar este tipo de religión con el Dios que la acompaña, que justificó otrora las cruzadas, la caza de brujas, la inquisición y el colonialismo y hoy la guerra en Irak, el terrorismo islámico y la moral sin misericordia.
Es más digno ser ateo de buena voluntad, amante de la justicia y de la paz, que un religioso fundamentalista insensible a la ética de la vida.
Es posible todavía creer en Dios en un mundo que manipula a Dios para atender a intereses perversos del poder?
Sí, es posible, a condición de ser ateos de muchas imágenes de Dios que entran en conflicto con el Dios de la experiencia de los místicos y de la piedad de los puros de corazón.
Entonces, hoy la pregunta es:
Cómo hablar de Dios sin pasar por la religión?
Porque hablar religiosamente como Bin Laden y Bush hablan es blasfemar de Dios. Pero podemos hablar secularmente de Dios sin mencionar su nombre.
Como bien decía mons. Casaldáliga, si un opresor dice Dios, yo le digo justicia, paz y amor, pues éstos son los verdaderos nombres de Dios que él niega. Si el opresor dice justicia, paz y amor, yo le digo Dios, pues su justicia, su paz y su amor son falsos.
Podemos hablar secularmente de un fenómeno humano que, analizado, remite a la experiencia de aquello que Dios significa. Pienso en el entusiasmo. En griego, de donde esta palabra deriva, entusiasmo es enthusiasmós. Se compone de tres partes:
en (en) thu (abreviación de theós=Dios) y mos (terminación de sustantivos).
Entusiasmo significa, pues, tener un Dios dentro, ser tomado por Dios.
No es una intuición fantástica? No es justamente eso el entusiamo? Esa energía que nos hace vivir, canturrear, caminar saltando, bailar e irradiar vitalidad?
Es una fuerza misteriosa que está en nosotros pero que también es mayor que nosotros. Nosotros no la poseemos, es ella quien nos posee. Estamos a merced de ella. Entusiasmo es esto, el Dios interior. Viviendo el entusiasmo en este sentido radical estamos vivenciando la realidad de eso que llamamos Dios.
Esta imagen es aceptable porque Dios está próximo y dentro de nosotros, pero también distante y más allá de nosotros. Bien decía Rumi, el mayor místico del Islam:
"Quien ama a Dios no tiene ninguna religión, a no ser Dios mismo".
En estos tiempos de idolatría oficial hay que rescatar este sentido originario y existencial de Dios. Sin pronunciar su nombre, lo acogemos reverentemente como entusiasmo que nos hace vivir y nos permite la alegre celebración de la vida.

Bactérias adaptam-se mil vezes mais depressa do que se admitia


Em declarações à agência Lusa, Isabel Gordo, umas das quatro investigadoras do Instituto Gulbenkian de Ciência, explicou que as bactérias "adaptam-se muito mais rapidamente do que até agora era admitido".
"Pensava-se que tinham uma capacidade de adaptação mil vezes inferior ao que observámos. Este estudo é um contributo substancial para a compreensão de um problema central na teoria da evolução", afirmou.
De acordo com a responsável, as conclusões desta pesquisa "têm implicações importantes ao nível da saúde pública, nomeadamente na resistência a antibióticos e medicamentos".
"Seriam precisos cerca de vinte mil anos para tirar conclusões de um processo semelhante na espécie humana, já que o estudo analisou mil gerações de bactérias e, em humanos, cerca de 20 anos separam cada geração", explicou.
Este é o primeiro trabalho da investigadora que será publicado na revista Science, motivo de enorme satisfação e orgulho para Isabel Gordo, bem como para as três colegas que consigo trabalharam neste projecto.
"A Science é tudo o que um investigador pode querer no seu currículo", afirmou. Esta será a quinta publicação do Instituto Gulbenkian de Ciência na Science e nas revistas do grupo Nature, só em 2007.

http://www.cienciahoje.pt/index.php

TENSÃO ARTERIAL


Dois quadrados de chocolate fazem baixar tensão arterial.
O consumo de dois quadrados de chocolate negro por dia, que equivalem a 30 calorias, é suficiente para reduzir a tensão arterial sem ganhar peso, segundo um estudo alemão publicado nos Estados Unidos.
Era já sabido que o consumo de cem gramas de alimento achocolatado por dia podia fazer baixar a tensão mas a medicina ignorava os efeitos de fracas quantidades de chocolate negro, rico em cacau e com pouco açúcar e matérias gordas, explicou Dirk Taubert, do Hospital Universitário de Colónia, na Alemanha, e principal autor do estudo.
O ensaio clínico, efectuado entre Janeiro de 2005 e Dezembro de 2006, abrangeu 44 adultos, 24 mulheres e 20 homens, com idades compreendidas entre 56 e 73 anos, e atingidos de pré-hipertensão ou hipertensão.
Os participantes foram divididos em dois grupos, um que comia todos os dias, durante 18 semanas, 6,3 gramas de chocolate negro com 30 miligramas de polifinol, e o segundo ingeria a quantidade equivalente de chocolate branco sem polifenol.
O polifenol é um potente anti-oxidante que parece ter um efeito dilatador das artérias.
Os investigadores constataram que as pessoas que consumiram chocolate negro registavam uma diminuição média da sua tensão, sem mudanças de peso, de teor de lípidos no sangue e de glucose.
Em contrapartida, os sujeitos que consumiram chocolate branco não apresentaram qualquer mudança na tensão arterial.
Este estudo será publicado no Journal of The American Medical Association esta quarta-feira.
in Diário Digital / Lusa
04-07-2007

China é capaz de gerar chuva artificial num terço do país


China é capaz de gerar chuva artificial num terço do paísAs autoridades chinesas, país que provoca com frequência chuva artificial para aliviar secas, ajudar a extinguir incêndios, ou simplesmente eliminar as nuvens, afirmam que já são capazes de gerar o fenómeno num terço de seu território, segundo informou hoje a imprensa estatal.
Três milhões de quilómetros quadrados podem receber chuva artificial na China, país que está a preparar um centro nacional para a manipulação das condições atmosféricas, que estará operacional a partir de 2010.
A chuva é provocada com o lançamento, de terra ou por avião, de cartuchos com iodeto de prata, uma substância que acelera a condensação das nuvens, explicou a agência estatal Xinhua.
O iodeto de prata é um catalisador. Ao ligar-se com as nuvens, gera uma reacção química que liberta hidrogénio. Este, juntamente com o oxigénio da atmosfera, forma água. Segundo as autoridades, o método não altera a composição da água.

in Diário Digital

terça-feira, 14 de agosto de 2007

"A acção governativa foi extremamente desgastante e a partir de certo momento deixei de ser eu próprio. Demorei um ano a perceber isso e também o que me diziam as pessoas que gostam de mim.
Se estivesse num projecto da Madre Teresa de Calcutá teria desenvolvido os meus sentimentos de tolerância, despojamento e de amor pelo próximo.
A politica puxa pelo pior que temos: autoritarismo, autocracia e arrogância. É uma condição de infelicidade."

Nuno Morais Sarmento in Revista "Focus", 04.08.2007

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

"Continuamos a afundar-nos"


O confronto público entre a estrutura do DIAP do Porto e a estrutura do DIAP de Lisboa, por causa de uma eventual profissional da noite e da sua irmã, fazendo lembrar um extraordinário filme de Peter Greenaway "O Cozinheiro, o Ladrão, a sua Mulher e o Amante dela", confirma o definhar lento e angustiante de instituições que se pretendem acima de qualquer suspeita e que são ou deveriam ser a última ratio do Estado.
Fica-se com uma estranha sensação de uma "guerra entre famílias", com uns a tomarem as dores de outros.
E, em pano de fundo, temos sempre presente o futebol e os seus dirigentes. Que se escondem num manto diáfano do lamaçal que nos asfixia, convictos que nada lhes acontece e que conduzem os destinos da justiça como se manobrassem andróides num jogo de uma qualquer playstation.
O DIAP do Porto tem a convicção de que a irmã Salgado, Ana, fala a verdade, em defesa de Pinto da Costa. O DIAP de Lisboa convenceu-se que a irmã Salgado, Catarina, fala a verdade, contra Pinto da Costa e em prol de Filipe Vieira. No meio de tudo isto onde fica a Justiça?
Possivelmente perdida num filme de João Botelho, marido de uma das supostas autoras materiais do livro da "gémea da noite", uma vez que esta não deve saber escrever duas linhas seguidas.
Mas a outra Salgado, que de letras e de números só deve saber os que dizem respeito aos cheques que pensava receber e não recebeu, também é de duvidosa credibilidade, pelo menos aferida pelo padrão do "bom pai de família".
A não ser que a verdade e a justiça não interessem para o caso e apenas esteja em jogo uma luta pelo poder, que atravessa o Ministério Público e que o Procurador-Geral da República ainda não conseguiu travar.
Porque não acredito que esta divergência tenha a ver com outros compromissos ou com públicas virtudes e segredos privados do "calor da noite".
Estamos a afundar-nos, alegremente, como sociedade decadente, num ritual típico de um país às portas de uma guerra. Mas haja algum pingo de decência e tentemos evitar que o pântano denunciado por António Guterres afunde o edifício da Justiça, apesar de já ninguém acreditar nela. Ou estão convencidos que os cidadãos, para além do prazer mórbido e mesquinhez salazarista de ver algum pseudo poderoso ser apanhado nas malhas da dita, ligam aos Tribunais? Vejam a permanente desobediência, próxima da insurreição civil, dos condutores, a total falta de respeito pelas instituições e pelas pessoas e depois venham dizer que o "rei vai vestido".
NOTA: a minha maior curiosidade é a de saber quem no filme de Botelho vai fazer de Maria José Morgado, de Luís Filipe Vieira e de Reinaldo Teles.
SEGUNDA NOTA: Márcia Rodrigues merece o Estatuto dos Jornalistas que Cavaco Silva vetou. Penso mesmo que deve andar de "burka", em nome da defesa das mulheres e da independência dos jornalistas. Ainda bem que as outras e os outros não são, na sua grande maioria, como ela.
Vitor Fonseca
vitor.m.fonseca@gmail.com

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Acerto de contas

Por inépcia do ex-ministro Bagão Félix, o Estado, que somos todos nós, vai ter de pagar aos ex-directores dos centros distritais do Instituto de Solidariedade e Segurança Social, que foram nomeados por António Guterres, cerca de um milhão de euros.
Esta decisão do Supremo Tribunal Administrativo vem confirmar duas coisas: que deveria haver em Portugal uma administração pública independente, capaz, dinâmica, que sobrevivesse às quedas dos Governos e que os nossos governantes, na ânsia de agradarem à sua clientela política, não querem saber dos interesses do Estado, que somos todos nós.
Ainda não fiz as contas a quanto é que isto me vai custar, mas é um facto que, a somar a este milhão deve contabilizar-se muitos outros milhões de desperdício, que agravam as contas públicas e obrigam a um aumento da carga fiscal.
Sem demagogias, os políticos que se apurasse serem responsáveis por estes actos, deveriam, além de perderem o cargo, caso ainda o exercessem, ser condenados a pagar do bolso deles, numa figura idêntica à da responsabilização financeira, que se aplica a altos funcionários do Estado e aos autarcas, os danos causados ao erário público.
Com esta medida, talvez se acabasse com este “fartar vilanagem” que uma pseudo elite iluminada, que tomou conta dos partidos e que normalmente exerce cargos do poder, se dá ao desplante de praticar, porque sabe que nada lhes acontece.
A este propósito, de elites ou de plebeus, Vasco Pulido Valente, que até é um homem lúcido, continua sem perceber que a luta não é entre a elite e os plebeus, porque neste momento as direcções partidárias estão dominadas pelos plebeus que ascenderam ao poder e que não querem de lá sair. De elites, só por distracção é que podem ser confundidas.
Quem exerce o poder tem de entender uma coisa simples, tudo é transitório e o interesse público está acima dos interesses dos partidos.
Uma das principais rupturas a fazer em Portugal, passa pela destruição da administração pública do século XIX, mesclada por enxertos salazaristas e comunistas, no período revolucionário de Abril e criar uma estrutura administrativa do Estado para o século XXI.
As alterações, pinceladas de direita, na sua forma mais ultramontana, que o Governo de José Sócrates está a introduzir na administração pública não passam de um paliativo, de uma operação de cosmética para “empatar o burguês”, por falta de coragem política em romper com a estrutura da administração pública, pesada e incompetente, porque as eleições estão aí ao virar da esquina e os socialistas não as querem perder.
Vítor Fonseca
vitor.m.fonseca@gmail.com

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

O Tempo Politico


O tempo político não é, infelizmente, aquele que se ambiciona, mas o que o próprio tempo dá aos interventores na vida política.
Por isso, por ser irreal imaginar um futuro sem que se tenha capacidade de controlar todas as envolventes que o podem condicionar, é que eu discordo da forma como alguns políticos gerem as suas carreiras e os seus tempos.
Esta concepção, firme, que os factos consolida, afasta-me do “famoso” conceito do “stop and go” que os políticos copiaram, mal, da economia e que utilizam de forma descontextualizada e sem um perfeito conhecimento da realidade, do País em que vivem e das condicionantes que motivam, a cada momento, os cidadãos.
A esta errática forma de estar na política acresce um outro factor, que tem a ver com a ausência, total, de um pensamento político estruturado, ou seja, de um projecto para o País assente em ideias e em propostas que representem o estudo aprofundado das várias vertentes que, transversalmente, nos dão a dimensão e a visão panorâmica da nossa sociedade.
A política é, como se sabe, a arte de governar, mas não pode ser a arte de um dramaturgo de quinta classe ou de um actor frustrado, sem carreira.
Como tal, a regeneração da política, que os cidadãos exigem, por enquanto pelo silêncio da abstenção e qualquer dia pela agitação social, violenta e sem controlo partidário, passa, inquestionavelmente, por actores de primeira água, por autores de excelência e por ideias, projectos, soluções globais e interactivas para as questões sociais, culturais, educacionais, económicas e de cidadania, que se encontram em profunda crise.
Este é o desafio a vencer e que pode evitar o descalabro de uma classe política em queda e dilacerada por questões menores.
A política portuguesa precisa de um rejuvenescimento dos seus actores principais, porque alguns deles andam há tempo demais a dizer a mesma coisa, sem que nada façam de novo ou retirem lições dos erros do passado.
E, quando falo em rejuvenescimento não me refiro à faixa etária, porque alguns dos “jovens” da política já são mais idosos do que o famoso “Matusalém”.
A idade mental, a abertura a um novo mundo, a novas realidades sociais e política, a um século XXI em permanente transformação, é o elemento chave de afirmação da classe política que pode mudar Portugal.

Vítor Fonseca