O Dalai Lama vem ao nosso País e o Governo, socialista e laico, recusa-se a recebê-lo, oficialmente. Esta fórmula, aparentemente, não excluiria que o líder espiritual budista fosse recebido oficiosamente, mas para tal seria necessário que o governo tivesse coragem política para afrontar a diplomacia chinesa.
Abre-se aqui um parêntesis para saudar a coragem política de Jaime Gama que vai receber o Dalai Lama, às claras e não num qualquer vão de escada.
Estranha-se, que num mundo em que os direitos humanos e a cidadania são factores cada vez mais relevantes, para o que se entende como o desenvolvimento integral e sustentado dos cidadãos e dos povos, os países ocidentais continuem a vergar-se ao poderio económico e geo-estratégico da China.
Ainda para mais de um país que defende a concepção de um regime – comunista - com dois sistemas – um comunista e um capitalista – e que exerce, com mão de ferro, um capitalismo de Estado, em que os meios de produção estão na mão de alguns, em que uma classe emergente, próxima do poder político enriquece a olhos vistos, mas os trabalhadores continuam explorados e oprimidos, como nem nos piores tempos do capitalismo selvagem se verificava.
Estranha-se que Luís Amado, presidente do Conselho da União Europeia esteja tão empenhado na segunda Cimeira Europa/África e que não se preocupe com a Ásia, zona do Mundo onde os direitos humanos não existem e a exploração e a miséria andam à solta.
Estranha-se que a União Europeia, tão ciosa da sua independência, tão afirmativa em se constituir como uma alternativa aos Estados Unidos, como potência económica, se esqueça do que se passa na China.
Estranha-se que a União Europeia, que quer avançar para uma Europa social, sofra de uma cegueira total perante a política opressiva dos direitos humanos do governo da República Popular da China.
Estranha-se que esta Europa tão democrática, tão humanista, tão culta, seja tão cobarde perante as importações chinesas que em nada contribuem para o aumento da riqueza no espaço europeu e agravam o emprego, num conglomerado cada vez mais ingovernável que dá pelo nome pomposo de Europa.
Para onde vamos não sei, para onde nos querem levar, tenho uma pequena ideia, mas eu, europeísta convicto, não vou por aí, mesmo que tenha de estar sozinho, porque como dizia alguém, mais vale estar só do que mal acompanhado.
Abre-se aqui um parêntesis para saudar a coragem política de Jaime Gama que vai receber o Dalai Lama, às claras e não num qualquer vão de escada.
Estranha-se, que num mundo em que os direitos humanos e a cidadania são factores cada vez mais relevantes, para o que se entende como o desenvolvimento integral e sustentado dos cidadãos e dos povos, os países ocidentais continuem a vergar-se ao poderio económico e geo-estratégico da China.
Ainda para mais de um país que defende a concepção de um regime – comunista - com dois sistemas – um comunista e um capitalista – e que exerce, com mão de ferro, um capitalismo de Estado, em que os meios de produção estão na mão de alguns, em que uma classe emergente, próxima do poder político enriquece a olhos vistos, mas os trabalhadores continuam explorados e oprimidos, como nem nos piores tempos do capitalismo selvagem se verificava.
Estranha-se que Luís Amado, presidente do Conselho da União Europeia esteja tão empenhado na segunda Cimeira Europa/África e que não se preocupe com a Ásia, zona do Mundo onde os direitos humanos não existem e a exploração e a miséria andam à solta.
Estranha-se que a União Europeia, tão ciosa da sua independência, tão afirmativa em se constituir como uma alternativa aos Estados Unidos, como potência económica, se esqueça do que se passa na China.
Estranha-se que a União Europeia, que quer avançar para uma Europa social, sofra de uma cegueira total perante a política opressiva dos direitos humanos do governo da República Popular da China.
Estranha-se que esta Europa tão democrática, tão humanista, tão culta, seja tão cobarde perante as importações chinesas que em nada contribuem para o aumento da riqueza no espaço europeu e agravam o emprego, num conglomerado cada vez mais ingovernável que dá pelo nome pomposo de Europa.
Para onde vamos não sei, para onde nos querem levar, tenho uma pequena ideia, mas eu, europeísta convicto, não vou por aí, mesmo que tenha de estar sozinho, porque como dizia alguém, mais vale estar só do que mal acompanhado.
Vitor Fonseca
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