As notícias que têm vindo, de novo, a público, e que não são desmentidas - porque ancoradas em escutas telefónicas -, do concubinato entre os maçons e o primeiro-ministro de Portugal, para destituir o Procurador-Geral da República, são um inequívoco sinal de promiscuidade e do descalabro moral a que chegou o Estado Português, na versão socialista.
Foram, agora, e mais uma vez, relembrados, - o que não é inocente, em consequência da guerra que se trava entre o poder político socialista, a Policia Judiciária e a estrutura da procuradoria da república -, factos que, em qualquer democracia, determinariam a queda do Governo e a realização de eleições. Como é de calcular, excluo deste leque as democracias populares e as dos países do chamado terceiro-mundo.
Os actos praticados, quer se queira, quer não, consubstanciam a prática de crimes, na forma tentada, contra o Estrado, contra a democracia e contra os portugueses.
Estes homens, que exercem cargos públicos, que controlam o aparelho do Estado e que decidem do nosso futuro colectivo, não possuem condições morais, éticas, políticas ou de qualquer outra espécie para continuar a exercer esses cargos.
Lamentavelmente, com a excepção de alguma imprensa ainda livre, a grande maioria dos media assobia para o ar e finge que nada aconteceu. Vivemos num País amordaçado, aterrorizado por um poder político autocrático e implacável.
Curiosamente, o PSD, que subscreveu o Pacto para a Justiça, e estou à vontade porque critiquei, sempre, esta fórmula difusa de desresponsabilização de quem exerce o poder, e em concreto discordei do Pacto para a Justiça, manteve, até agora, um silêncio ruidoso quanto a estes atentados à democracia e aos fundamentos do Estado de Direito.
O PSD concorda com a conspiração para correr com um Procurador-Geral que se tornou incómodo, mais pelas investigações que efectuou, do que pela sua incapacidade para lidar com a comunicação social?
O PSD aceita que o Director Nacional da Polícia Judiciária, segundo consta, tenha recebido pressões do embaixador britânico em Lisboa e que dê cobertura a um eventual crime de homicídio, mesmo que negligente?
O PSD aceita que o actual Procurador-Geral da República receba o advogado dos Mcann, antes de este partir para o Algarve a fim de os representar?
Quem manda no País? Serão os interesses económicos, subterrâneos, que minam e controlam a sociedade e amparam os políticos, como disse Joaquim Aguiar na SIC?
Até onde vai este lodaçal que corrói a democracia e apodrece a sociedade?
Quem impõe o medo? Quem persegue aqueles que dizem não? Ao serviço de quem está o sistema repressivo? Será que ainda vivemos numa democracia ou vivemos num enorme faz de conta? Responda quem souber, porque eu já acredito em tudo e no seu contrário.
Vítor Fonseca
vitor.m.fonseca@gmail.com
Foram, agora, e mais uma vez, relembrados, - o que não é inocente, em consequência da guerra que se trava entre o poder político socialista, a Policia Judiciária e a estrutura da procuradoria da república -, factos que, em qualquer democracia, determinariam a queda do Governo e a realização de eleições. Como é de calcular, excluo deste leque as democracias populares e as dos países do chamado terceiro-mundo.
Os actos praticados, quer se queira, quer não, consubstanciam a prática de crimes, na forma tentada, contra o Estrado, contra a democracia e contra os portugueses.
Estes homens, que exercem cargos públicos, que controlam o aparelho do Estado e que decidem do nosso futuro colectivo, não possuem condições morais, éticas, políticas ou de qualquer outra espécie para continuar a exercer esses cargos.
Lamentavelmente, com a excepção de alguma imprensa ainda livre, a grande maioria dos media assobia para o ar e finge que nada aconteceu. Vivemos num País amordaçado, aterrorizado por um poder político autocrático e implacável.
Curiosamente, o PSD, que subscreveu o Pacto para a Justiça, e estou à vontade porque critiquei, sempre, esta fórmula difusa de desresponsabilização de quem exerce o poder, e em concreto discordei do Pacto para a Justiça, manteve, até agora, um silêncio ruidoso quanto a estes atentados à democracia e aos fundamentos do Estado de Direito.
O PSD concorda com a conspiração para correr com um Procurador-Geral que se tornou incómodo, mais pelas investigações que efectuou, do que pela sua incapacidade para lidar com a comunicação social?
O PSD aceita que o Director Nacional da Polícia Judiciária, segundo consta, tenha recebido pressões do embaixador britânico em Lisboa e que dê cobertura a um eventual crime de homicídio, mesmo que negligente?
O PSD aceita que o actual Procurador-Geral da República receba o advogado dos Mcann, antes de este partir para o Algarve a fim de os representar?
Quem manda no País? Serão os interesses económicos, subterrâneos, que minam e controlam a sociedade e amparam os políticos, como disse Joaquim Aguiar na SIC?
Até onde vai este lodaçal que corrói a democracia e apodrece a sociedade?
Quem impõe o medo? Quem persegue aqueles que dizem não? Ao serviço de quem está o sistema repressivo? Será que ainda vivemos numa democracia ou vivemos num enorme faz de conta? Responda quem souber, porque eu já acredito em tudo e no seu contrário.
Vítor Fonseca
vitor.m.fonseca@gmail.com
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