As propostas que o Presidente da República apresentou no dia da República não são novas, nem originais, apesar de merecerem outra leitura vindas de quem vêm.
Desde há muito tempo, ainda Cavaco Silva era primeiro-ministro, que muitos defendiam a implosão do “monstro” da 5 de Outubro – vejam lá as voltas do Mundo – e a descentralização da educação, com a passagem para o poder local da responsabilidade na gestão das escolas e na contratação dos professores.
Esta mudança de paradigma, como descobriu, agora, José Manuel Fernandes, - certamente porque andou distraído durante muitos anos -, com o apelo a uma nova forma de cidadania, representa o pensamento de todos os que sempre contestaram um ministério descontrolado, repleto de parasitas, disfuncional, afastado da realidade da nossa sociedade e, além do mais, dissipador até dizer basta.
Já que se fala em mudança de paradigma, seria útil que o Tribunal de Contas viesse dizer aos portugueses o custo, desde 1974, dos erros, dos disparates e da inépcia de quem governou, da 5 de Outubro, o ensino no nosso País. E que o Tribunal de Constas apresentasse um estudo da relação custo/benefício, ou seja, quais as vantagens do sistema educativo na formação dos portugueses e quais os ganhos de produtividade fruto do sistema de ensino.
Só por curiosidade, este estudo deveria ser comparativo com os restantes países da União Europeia e fazer a análise dos benefícios técnicos da formação, sector em foram gastos milhões de euros.
Se é para mudar de paradigma e devolver a cidadania aos cidadãos, então que se vá até ao fim e não se tenha medo de chamar os nomes às coisas e dizer de quem é a responsabilidade, ao longo dos anos, do estado caótico a que chegou o ensino em Portugal.
E, a este propósito, talvez fosse útil dar ouvidos a Medina Carreira, que defende, e bem, a aposta nas escolas técnicas, como factor essencial à produtividade e à melhoria do ensino em Portugal.
Estou certo que Cavaco Silva, que estudou no ensino comercial, uma das vertentes do ensino técnico, não diria que não a esta aposta.
Desde há muito tempo, ainda Cavaco Silva era primeiro-ministro, que muitos defendiam a implosão do “monstro” da 5 de Outubro – vejam lá as voltas do Mundo – e a descentralização da educação, com a passagem para o poder local da responsabilidade na gestão das escolas e na contratação dos professores.
Esta mudança de paradigma, como descobriu, agora, José Manuel Fernandes, - certamente porque andou distraído durante muitos anos -, com o apelo a uma nova forma de cidadania, representa o pensamento de todos os que sempre contestaram um ministério descontrolado, repleto de parasitas, disfuncional, afastado da realidade da nossa sociedade e, além do mais, dissipador até dizer basta.
Já que se fala em mudança de paradigma, seria útil que o Tribunal de Contas viesse dizer aos portugueses o custo, desde 1974, dos erros, dos disparates e da inépcia de quem governou, da 5 de Outubro, o ensino no nosso País. E que o Tribunal de Constas apresentasse um estudo da relação custo/benefício, ou seja, quais as vantagens do sistema educativo na formação dos portugueses e quais os ganhos de produtividade fruto do sistema de ensino.
Só por curiosidade, este estudo deveria ser comparativo com os restantes países da União Europeia e fazer a análise dos benefícios técnicos da formação, sector em foram gastos milhões de euros.
Se é para mudar de paradigma e devolver a cidadania aos cidadãos, então que se vá até ao fim e não se tenha medo de chamar os nomes às coisas e dizer de quem é a responsabilidade, ao longo dos anos, do estado caótico a que chegou o ensino em Portugal.
E, a este propósito, talvez fosse útil dar ouvidos a Medina Carreira, que defende, e bem, a aposta nas escolas técnicas, como factor essencial à produtividade e à melhoria do ensino em Portugal.
Estou certo que Cavaco Silva, que estudou no ensino comercial, uma das vertentes do ensino técnico, não diria que não a esta aposta.
Vítor Fonseca
vitor.m.fonseca@gmail.com
1 comentário:
Enquanto não se resolvam as incongruências pedagógicas introduzidas na Escola há 30 anos, ficaria fútil toda e qualquer medida administrativa.
Precisamos de:
1. Proibir o método global de ensino de leitura;
2. Repor os exercícios de desenvolvimento de capacidades de memorização sistematizada em todas as disciplinas escolares; e
3. Esquecer as tentativas inúteis de usar o pensamento "crítico e independente" dos alunos no 1º e 2º ciclos do ensino básico.
Todo o resto e secundário.
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