Lisboa, 17 Jul (Lusa)
- A comissária europeia da Sociedade de Informação e Comunicação Social, Viviane Reding, defendeu hoje que a liberdade do jornalismo deve ser auto-regulada pela classe, afastando a ideia de existirem regras europeias sobre o tema.
"Um director de um jornal disse-me que era preciso um diploma europeu sobre a liberdade do jornalismo e eu disse-lhe 'óptimo. Façam-no", contou Viviane Reding, defendendo tratar-se de uma questão que deve ser sujeita a auto-regulação. "Não é a Comissão Europeia que vai fazer isso, é a classe", afirmou a comissária num debate sobre "Os media da nova geração na era editorial", hoje realizado em Lisboa.
Também as questões da concentração e independência editorial dos media devem ser analisadas pelos jornalistas, apesar do pluralismo da imprensa estar a ser alvo de um estudo aprofundado realizado pela Comissão Europeia.
"Um director de um jornal disse-me que era preciso um diploma europeu sobre a liberdade do jornalismo e eu disse-lhe 'óptimo. Façam-no", contou Viviane Reding, defendendo tratar-se de uma questão que deve ser sujeita a auto-regulação. "Não é a Comissão Europeia que vai fazer isso, é a classe", afirmou a comissária num debate sobre "Os media da nova geração na era editorial", hoje realizado em Lisboa.
Também as questões da concentração e independência editorial dos media devem ser analisadas pelos jornalistas, apesar do pluralismo da imprensa estar a ser alvo de um estudo aprofundado realizado pela Comissão Europeia.
"As questões editoriais na área dos media, nomeadamente os códigos de conduta dos jornalistas, devem ser reguladas pela própria classe profissional", referiu. "Não compete aos governos nem aos comissários europeus ditar regras sobre questões editoriais", acrescentou.